quarta-feira, 5 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Do blog a sala de aula, como se deu esse processo?
Confesso que para mim, a maior dificuldade não era ter que construir o blog, há muito que possuo conhecimentos de webdesign, no entanto, o que me travava perante o desafio, era que para mim, não era exatamente um desafio. Mais me parecia uma obrigação intediante, um jogo em que eu já sabia quem ganharia mesmo antes da partida começar... Algo me lembrava ter que cobrir as letras quando estava aprendendo a escrever, era um desafio falso, algo novo (para mim) só que estremamente delimitado.
Essas dificuldades, muito me atrapalharam com postagens e prazos, no entanto, o mundo é assim, feito de regras, e por mais que discutamos isso em saula de aula, pedagogia autonoma e libertária, é algo que compreendemos, vai estar por muito tempo só nos livros, praticas e discurssos divergentes, essa parece ser a realidade de nossa educação.
E por falar em educação, voltemos a falar das nossas aulas. Bem, essas sim me fizeram feliz, fora a realidade da temida avaliação, cada aula, cada texto lido do curso de TAELP me fizeram muito bem, e foram muito bem aproveitadas.
Cada aula foi pra mim, quase que uma viagem no tempo (tenho pouca experiencia no campo da da docencia), sempre me remetiam as minhas experiencias como aluno primário, estavam lá todos os itens, as cartilhas, os modelos, as experiencias, etc... Quase havia me esquecido da verdadeira aventura que havia sido minha passagem do mundo dos "desletrados" ao maravilhoso mundo da linguagem escrita. Coisas que nunca havia compreendido muito bem, hoje posso falar com autoridade academica. Compreender como se aprende a falar e escrever, foi para mim uma evolução, e tenho certeza, será tambem para meus alunos. Tenho como essencial todo o conteudo discutido no curso, e ouso dizer, seria de extrema defasagem, a não assimilação dos conteudos.
É estranho dizer que se pode compreender na universidade, algo aprendido nos ciclos básicos de educação. Compreender como se aprendeu a ler e escrever na faculdade pode ser estranho para alguns, mas para mim, foi de extremo valor. Que bom seria se todos pudessem compreender isso tambem, quantos professores estão ensinado seus alunos a lerem e escreverem, sem nunca terem de fato compreendido como se dá esse processo?
Por isso digo: "bem vinda seja TAELP" e que "brilhe muito nas escolas"... rsrsrsrsrs
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Alfabetização e Crianças
Há também o desenvolvimento de estudos sobre a forma em que a escrita representa a linguagem falada, e as relações entre a escrita e a leitura, bem como os conceitos sobre a importância da valorização dos sons convecionais e suas implicações na lingua escrita, tais como, o conceito texto ou palavra.
Tem-se previamente a diferenciação entre desenho e escrita por parte da criança, logo ao aprenderem o que "se pode ler", elas iniciam a elaboração de hipóteses sobre a combinação e a distribuição das letras. Fato notável ao se perceber a famosa: “Isso serve pra ler!”.
Ao se respeitar esses critérios, as crianças passam a distinguir os textos que possuem poucas letras dos textos que para ela podem ser lidos (com mais informações), elas tambem acabam por excluir palavras com letras repetidas.
No entanto várias letras combinadas com pelo menos uma certa alternância, são consideradas como legíveis.
Apropriadas destes dois princípios organizadores as crianças conseguem fazer uma progressiva diferenciação do material impresso, em termos de “nada mais do que letras” ou “todas iguais” e “algo que serve para ler”, cabe ressaltar que essas hipóteses são construídas pelos alunos naturalmente, haja vista que nenhum adulto explica essas regras gráficas.
Partindo do principio de que a criança já entende as condições necessárias para efetuar a leitura é possível perguntar se o texto diz algo, as crianças pequenas não conseguem entender tal pergunta, pois para elas o texto não é algo simbólico, ou melhor, dizendo ele não diz nada. Só as crianças com quatro anos conseguem compreender tal questionamento, dando resposta verbal. A essas crianças é atribuído o potencial denominado intencionalidade comunicativa. Para as autoras essa atribuição indica a compreensão destas crianças das características que derivam do fato de a escrita ser um sistema simbólico com significado lingüístico.
As escritoras falam da hipótese do nome, que é aquela em que o pequeno pensa que tudo o que se escreve é substantivo e/ou nomes próprios/ ele supõe que a escrita se limita a função de denominar os objetos presentes na imagem ou no contexto, para elas o texto diz “o que é” o objeto. É nesta época que o professor executando seu papel de ensinar deve criar mecanismos para demonstrar que a escrita é muito mais, que ela vai além de nomear as coisas, que dar nomes as coisas é apenas uma das diversas funções da escrita. O universo da criança deve estar cercado de letras, neste período ela deve encontrar a sua disposição os mais diferenciados tipos textuais e gêneros textuais também.As autoras tratam neste capítulo da escrita sob o ponto de vista da criança que aprende a ler e a escrever. Elas analisam os conhecimentos que a criança desenvolve sobre os princípios de organização do material gráfico, a função dos nomes e do nome próprio no material escrito. Também se estuda a forma em que a escrita representa a linguagem, e a relação entre escrita e leitura, bem como a conceituação sobre valores sonoros convencionais sobre as unidades de linguagem implicadas na escrita como, por exemplo, o conceito texto ou palavra.
Antes de aprender de fato o alfabeto a criança começa a diferenciar desenho de escrita, sendo assim ao aprenderem o que se pode ler, elas elaboram hipóteses sobre a combinação (tema que foi relatado no texto anterior) e a distribuição das letras. É daí que vem a famosa frase dos pequenos neste período: “Isso serve pra ler!”.
As crianças respeitando esses critérios distinguem textos que tem poucas letras e textos que servem para ler que para estas devem ter o mínimo de três ou quatro caracteres, elas também excluem as palavras que possuem letras repetidas, pois para elas não se pode ler “pois esta tudo igual”. No entanto várias letras combinadas com pelo menos uma certa alternância, são consideradas como legíveis.
Apropriadas destes dois princípios organizadores as crianças conseguem fazer uma progressiva diferenciação do material impresso, em termos de “nada mais do que letras” ou “todas iguais” e “algo que serve para ler”, cabe ressaltar que essas hipóteses são construídas pelos alunos naturalmente, haja vista que nenhum adulto explica essas regras gráficas.
Partindo do principio de que a criança já entende as condições necessárias para efetuar a leitura é possível perguntar se o texto diz algo, as crianças pequenas não conseguem entender tal pergunta, pois para elas o texto não é algo simbólico, ou melhor, dizendo ele não diz nada. Só as crianças com quatro anos conseguem compreender tal questionamento, dando resposta verbal. A essas crianças é atribuído o potencial denominado intencionalidade comunicativa. Para as autoras essa atribuição indica a compreensão destas crianças das características que derivam do fato de a escrita ser um sistema simbólico com significado lingüístico.
As escritoras falam da hipótese do nome, que é aquela em que o pequeno pensa que tudo o que se escreve é substantivo e/ou nomes próprios/ ele supõe que a escrita se limita a função de denominar os objetos presentes na imagem ou no contexto, para elas o texto diz “o que é” o objeto. É nesta época que o professor executando seu papel de ensinar deve criar mecanismos para demonstrar que a escrita é muito mais, que ela vai além de nomear as coisas, que dar nomes as coisas é apenas uma das diversas funções da escrita. O universo da criança deve estar cercado de letras, neste período ela deve encontrar a sua disposição os mais diferenciados tipos textuais e gêneros textuais também.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Práticas de linguagem e alfabetização inicial na escola
A criança que tem o contato com os textos parecidos com os trabalhados na escola acaba tendo mais êxito do que aqueles que não estão habituados com textos escolares, e acabam sendo considerados incapazes de aprender o que a escola deseja ensinar e muitas vezes são deixados para atrás na aprendizagem.
Para a mudança da realidade citada acima a comunicação deve acontecer em todo os momentos, a criança precisa ser orientada de como deve se comportar ao falar e posteriormente ao escrever. No entanto, nunca deve ser desvalorizado ou hostilizado a forma de falar dela. Mas, ao contrario disso, a escola padroniza e impõem o que está certo ou errado.
Deve-se ir mostrando para o aluno que não devemos escrever da mesma forma que falamos , o que irá ocorrer de forma natural e prazerosa se forem trabalhados vários tipos de textos. Com isso o próprio aluno vai observar e avaliar que podemos até falar de um determinado jeito, mas que ao escrever devemos obedecer algumas regras. E consequentemente vão aprender também que em determinados ambientes sociais devemos falar e se portar da forma exigida no local.
A alfabetização se dá de forma significativa quando o professor se posiciona como mediador e ver o aluno como participante ativo do processo de alfabetização. Com isso os anseios de cada um será sanado pois será respeitada a prática social da linguagem e o contato que cada um teve com textos.
Há uma experiência nos Estados Unidos em que as crianças fazem a leitura de diversos gêneros textuais coletivamente onde cada um ler uma parte e discutem. Pratica que leva ao respeito mútuo e a colaboração na hora de cada um se posicionar.
Trazendo essa proposta para a nossa realidade podemos sugerir em nossa classe que cada um traga um texto que acha interessante e esse seja socializado em sala, com isto se mostrarão mais interessados pois estarão aprendendo o que a escola se propõe a ensinar e o que tem interesse. Essa prática pode ser feita desde a educação infantil com o professor fazendo a leitura e os estimulando a falar, incentivando a oralidade dos mais tímidos e colaborando para que mais tarde tenham facilidade de escrever seus próprios texto.
Quando a criança aprende a ler deve ser estimulada a registrarem o que acontecer em sala e escreverem as suas próprias historinhas, e o professor continua se posicionando como mediador sem apontar erros e sim levar os alunos a observarem e refletirem o que tem de incoerente na sua escrita e assim faça suas próprias conclusões.
As palavras utilizadas pelos alunos, tanto oralmente como na escrita, devem ser analisadas no coletivo para ver se é coerente. Por exemplo, os palavrões e gírias devem ser procurados os significados para que o aluno pense se deve ou não utilizar esse tipo de palavra em todos os ambientes que frequentam.
Para finalizar: levar em consideração o que o aluno traz de bagagem não é se limitar a ela e sim partir disso e buscar outras possibilidades para a construção do conhecimento mostrando que dominar a linguagem faz com que ele se posicione como cidadão.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Experiencias digitais com o letramento.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Ideias sobre conhecimentos prévios na educação infantil
A criança não chega na escola ´´vazia´´, ela chega sabendo algo, todo lugar onde passa tem contato com a leitura. No inicio esse contato é maior quando um adulto ler para ela. Então isso deve se dar de forma prazerosa, possibilitando que interaja com a escrita e leitura.
Embora ainda não saiba ler a criança ver e manipula, livros, jornais, revistas e rótulos de produtos usados pela mãe para a limpeza da casa. Então vai observando qual a finalidade de cada um, até que com a intervenção da escola, consiga distinguir, a função da leitura em cada situação de sua vida, o que se dá através da observação do adulto.
A criança que desde muito cedo tem contato com o universo da escrita e da leitura aprende com muita facilidade, no entanto não podemos dizer que a criança que não possui esse contato não aprenda a ler. O cognitivo dela está preparado para ser desenvolvido, cabe a escola estimular possibilitando a manipulação de diferentes suportes textuais. Não apenas no olhar ou pegar, mas utilizar, criar e ler. Mostrar, a função e organização estrutural de cada um dos gêneros textuais.
O interesse pela leitura se dá inicialmente através da observação do adulto leitor. Por isso é de fundamental importância o professor ler para seus alunos. Quando ele tem essa pratica e apresenta prazer com isso, a criança começa ter vontade de fazer igual. No entanto, os textos lidos devem estar de acordo com os interesses da turma e deve ser feito um trabalho de intervenção após a leitura para que compreendam a função social do ato de ler e escrever.
A leitura também propicia que se tenha o contato com novas palavras, enriquecendo assim o vocabulário, o que favorece quando passarem de ouvintes para escritores dos próprios textos, pois conseguirão escrever sem excessiva repetição de palavras como é comum em crianças pequenas.
Mesmo que ainda não saibam escrever podem o fazer com a ajuda do professor a criança vai ditando e esse vai fazendo as intervenções para que os alunos percebam como se escreve determinadas palavras ou como se estrutura o texto. Essa intervenção deve possibilitar que os alunos perguntem tirando duvidas. Com isso vão desenvolvendo a escrita até que consigam o fazer sozinhos, partindo de pequenos textos até os mais extensos. Mas para que isso ocorra, é necessário que a classe de alfabetização seja um ambiente estimulante, onde a leitura e a escrita faça parte das atividades de forma prazerosa, e que seja possibilitado o aluno a ´´errar´´, perguntar e o mais importante, produzir. Ou seja o aluno não deve apenas copiar o que está pronto, mas construir suas possibilidades.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Avaliação Formativa
A avaliação formativa, dentro do meu compreendimento, tem como principal finalidade romper com as formas tradicionais que vivenciamos e conhecemos sobre avaliação, metologias essas que avalia o aluno por meio testes e provas, criando no aluno certo repúdio à avaliação e comprometendo a autonomia do aluno .
Dentro da avaliação formativa o aluno é avaliado processualmente numa relação mais próxima de ensino-aprendizagem entre professor/aluno e o aluno e a turma , além disto é avaliado todo o progresso do aluno durante o ano desprendo-se dos "testes e provas", ou seja o aluno pode ser avaliado de maneiras alternativas e menos agressiva. Outra grande vantagem da avaliação formativa é que é dada ao aluno a oportunidade dele se auto-avaliar, observando seus erros a fim de corrigi-los, proporcionando a chance de aprender com seus próprios erros.
Vejo como exemplo disto o portfólio eletrônico que estamos nos adaptando gradualmente a utilizar como forma de avaliação, atendendo a idéia da avaliação formativa. Durante o desenvolvimento deste trabalho poderemos perceber nossa evolução, interessante ressaltar também que sendo o portfólio o nosso meio avaliativo nossa autonomia é maior , mesmo que nossas postagem sejam mediadas pelo professor, elas são articuladas por nós, com nossas palavras, expondo nossas reflexões e idéias , nosso esforço e nossas dificuldades.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Impressões sobre oralidade.
Pierre Lévy faz uma distinção em "As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática, faz distinção entre a oralidade primária, onde a palavra, por ser o único canal de informação, é responsável pela gestão da memória social; e a oralidade secundária em que a palavra (falada) tem uma função complementar à da escrita (e posteriormente à dos meios eletrônicos), sendo utilizada basicamente para a comunicação cotidiana entre as pessoas".
Em muitas culturas, a identidade do grupo estavam sob guarda de contadores de histórias, cantores e outros tipos de arautos, que na prática eram autenticamente os portadores da memória da comunidade. Este é o caso do papel desempenhado na África Ocidental pelos griot, sendo o relato mais famoso o dos feitos do rei Sundiata Keita, soberano do Império Mali.
Adiquirindo Conhecimento Lexical
domingo, 10 de maio de 2009
Gênero Textual e Tipologia Textual
textual?
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Educação ON-LINE
Sei que para o bom desenvolvimento da disciplina, o comparecimento aos encontros da turma, são essenciais, só que tambem sabemos que nossa educação vai muito além do velhos "cuspi e giz", e seguindo o sentido do blog, hoje tive um ótimo "efeito colateral", colaborei com o evento filmando e difundindo o mesmo ao-vivo via internet, fiquei tão excitado e compentrado com a atividade que infelizmente não lembro o nome da professora, no entanto posso ver na edição do material, o que não compromete minha felicidade em saber que podemos contar com recursos tecnológicos que nos permitem compartilhar nossas experiencias de formas tão eficazes e simples.
Hoje, pode-se dizer que nossa educação deu passos largos em direção ao futuro que nossos docentes tem pela frente, futuro esse que cada dia se mostra mais presente.
terça-feira, 28 de abril de 2009
"Denomina-se efeito colateral como um efeito diferente daquele considerado como principal por um fármaco. Esse termo deve ser distingüido de efeito adverso, que se refere a um efeito colateral indesejado, pois um fármaco pode causar outros efeitos potencialmente benéficos além do principal. Como exemplo podem ser citados a amnésia temporária causada por sedativos e a sonolência em anti-histamínicos, que podem ser benéficos ou adversos dependendo da situação."
Partindo dessa idéia, esse blog foi criado para a discussão das tendencias e vícios de nossa educação, com enfase nas discussões das aulas de TAELP 1, realizadas na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense.